Profissionalmente, ser médico não é diferente de qualquer outra profissão. Temos tanta importância quanto um engenheiro, um pedreiro ou um advogado. Temos nossos desgostos e nossos sucessos, como qualquer um.
O profissional da área de saúde (seja médico, enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem), tem um tipo de vida que poucas pessoas imaginam levar: temos hora para chegar e uma provável hora de sair (pq geralmente o colega que vai pegar o plantão não é pontual); não temos finais de semana; não temos uma vida dentro do "padrão da normalidade"; o nosso horário de trabalho é o mais bizarro possível; vida social é algo complicado (os pais, conjuges, parentes e amigos que o digam); lidamos com a doença e com a morte; somos testemunhas oculares das maiores alegrias e das piores atrocidades.
Em compensação, nada mais recompensador que ver o sorriso de uma criança; a alegria de um pai, vendo seu filho se recuperar aos poucos; ou saber que você fez diferença para aquele paciente.
Sou formado há quase 8 anos e estou completando minha 4ª especialização. Sou intensivista há quase 5 anos e já presenciei muita coisas. Ainda estou engatinhando como endocrinologista e tb já presenciei algumas coisas.
Nunca me arrependi de ter escolhido ser médico ou mesmo de ser pediatra!!!
Agradeço a Deus pelas oportunidades que me foram dadas e, peço a Ele, que eu possa honrar tudo que aprendi.

Este é o Mauro. Ele foi meu paciente entre o 1º e o 2º ano de residência em pediatria.

Já a Débora foi minha paciente no R3 (durante o 1º ano de especialização em UTI-Pediátrica).
Cada um dos paciente tem uma história... uma história mto longa pra ser contada no blog. Aos poucos, dá pra contar cada uma delas.
Um abraço
